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O acidente que causou a morte de um jovem de 21 anos, pode ter reviravolta. É que duas testemunhas prestaram depoimento à Polícia Civil de Corumbá e relataram que uma mulher dirigia o carro no momento da colisão e não o homem que afirmou à Polícia que estava no volante.
Thiago Surubi Campos morreu no final da tarde de sábado (15), após colidir o Fiat Palio que dirigia com um Chevrolet Tracker e capotar, no cruzamento da rua Paraná e Antônio João, no bairro Cristo Redentor, parte alta da cidade.
No impacto, o Fiat ficou com as rodas para cima. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamadas para prestar socorro, mas Thiago já estava morto.
O Diário Corumbaense teve acesso ao boletim de ocorrência. O documento informa que o condutor do veículo Tracker, de 48 anos, disse que estava acompanhado da esposa e seguia pela rua Antônio João, sentido norte/sul. No cruzamento com a rua Paraná (mão única), fez o retorno e não observou que a vítima fatal trafegava pela via sentido oeste/leste. Houve a colisão, o motorista do Palio perdeu o controle da direção e capotou.
O condutor do SUV não se feriu, foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia e depois de prestar depoimento, foi liberado. Já a esposa dele, de acordo com o boletim, passou mal e foi encaminhada por parentes para atendimento médico.
Investigação prossegue
No entanto, duas testemunhas que prestaram depoimento na noite de sábado, afirmaram que quem dirigia o Tracker era a mulher, de 44 anos. A informação foi repassada à reportagem por uma parente de Thiago, que preferiu não ter o nome divulgado.
“Quem prestou depoimento foram duas pessoas. No boletim de ocorrência consta que quem se apresentou como condutor foi o homem e quem estava como passageira era a mulher que foi conduzida ao hospital porque não estava passando bem. Só que, as testemunhas e todos que presenciaram, disseram que quem estava conduzindo o veículo era a mulher”, disse a familiar.
Ainda no sábado, enquanto faziam os levantamentos das circunstâncias do acidente, policiais civis não localizaram câmeras de monitoramento nas proximidades. Agora, as investigações prosseguem para esclarecer o caso. A princípio, o acidente foi registrado como “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor“.