O uso do modal hidroviário em Mato Grosso e as potencialidades dos rios do estado foram temas do Simpósio “Mato Grosso, o futuro do Brasil passa por aqui”, realizado pela Capitania Fluvial de Mato Grosso, no dia 9 de julho, em Sinop-MT.
Com a presença de autoridades militares e civis e representantes do segmento da indústria e do comércio do estado, o evento teve como propósito apresentar as potencialidades de exploração das hidrovias para a economia e exportação de produtos e contribuir para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte aquaviário e das mentalidades fluvial.
O simpósio contou com a apresentação das palestras: “A importância das hidrovias para o Brasil e o papel da Antaq”, pelo Diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Vice-Almirante (RM1) Wilson Pereira de Lima Filho; “Efetividade logística”, pelo Contra-Almirante Alvaro Valentim Lemos; “Hidrovia do Rio Paraguai”, pelo Presidente da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres, Adilson Reis; “A navegação interior e sua importância no escoamento da produção agrícola”, pelo Diretor Executivo do Movimento Pró Logística de Mato Grosso, Edeon Vaz Ferreira; “O potencial hidroviário de Mato Grosso”, pelo Capitão dos Portos de Mato Grosso, Capitão de Fragata Jorge Henrique Correia; e “Coordenação de Engenharia Aquaviária do DNIT”, pelo Chefe do Serviço de manutenção aquaviária do DNIT-MS, Felipe Ângelo Ianczyk.
“O simpósio não é apenas um espaço para discussão técnica, mas uma plataforma para a construção de consenso e ação coletiva em prol do desenvolvimento sustentável de Mato Grosso. As hidrovias emergem como uma alternativa viável e sustentável para o transporte de cargas em Mato Grosso. A hidrovia do rio Paraguai, por exemplo, oferece um corredor natural que conecta o estado aos principais portos do Sul da América do Sul e, em breve, ao Oceano Pacífico, por meio da rota bioceânica. A navegação interior oferece uma alternativa econômica viável para o escoamento da produção agrícola e industrial, promovendo também a integração regional e o desenvolvimento socioeconômico de áreas anteriormente isoladas”, ressaltou o comandante do 6º Distrito Naval, Contra-Almirante Alexandre Amendoeira Nunes.