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As cinco delegacias da Receita Federal em Mato Grosso do Sul, realizaram juntas a apreensão de 5,7 toneladas de drogas em 2024. Esse número representa as ações nas cidades de Corumbá, Mundo Novo, Dourados, Campo Grande e Ponta Porã. O prejuízo ao crime organizado foi estimado em R$ 180 milhões pela Receita.
A maconha e seus derivados (haxixe e supermaconha), lidera as apreensões com 5 toneladas, boa parte apreendida na fronteira de Ponta Porã com o Paraguai. Também houve a apreensão de 700 kg de cocaína e 1 kg da droga sintética MDMA. Só na faixa de fronteira de Corumbá com a Bolívia foram, aproximadamente, meia tonelada de cocaína e skunk, conforme apurou o Diário Corumbaense.
As fronteiras
Corumbá faz divisa com um dos principais exportadores de cocaína do mundo, a Bolívia. Por esse motivo, a cidade é utilizada como corredor para o tráfico internacional da droga. A pasta base da cocaína atravessa cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, ao passo que a cocaína pura é direcionada para a Europa, consolidando o Brasil como rota logística global do tráfico internacional, segundo balanço da Receita.
Divulgação/Receita Federal
O Paraguai, país vizinho ao Estado, é um dos maiores produtores de maconha do mundoO Paraguai é um dos maiores produtores de maconha do mundo. Por isso, a cidade de Ponta Porã, que faz fronteira seca com Pedro Juan Caballero (PY), costuma ser a porta de entrada da droga, que transita pela cidade de Dourados até chegar a Campo Grande e outros estados brasileiros.
A Receita Federal realiza diversas ações em conjunto com as Forças Armadas, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, o MAPA, as polícias Civil e Militar do Mato Grosso do Sul, reforçando o papel institucional de controle aduaneiro e o combate aos crimes transfronteiriços.
Com informações da assessoria de imprensa da Receita Federal.
