Simone Tebet aparece em segundo lugar em pesquisa para o Senado em São Paulo, mas teria que mudar domicílio eleitoral
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Com carreira em Mato Grosso do Sul, estado historicamente conservador e voltado à direita, Simone Tebet assumiu grande risco ao assumir o Ministério do Planejamento na administração do presidente Lula. Se as redes sociais servem de termômetro, a ex-prefeita de Três Lagoas ampliou a rejeição no próprio Estado com a decisão, mas aparentemente saiu vitoriosa em um cenário mais amplo. É o que sugere pesquisa eleitoral AtlasIntel em parceria com a Bloomberg.
Se Simone decidir mudar o domicílio eleitoral, ela tem grandes chances de voltar ao Senado representando um estado bem mais populoso: São Paulo. Segundo os números divulgados pela AtlasIntel, se a eleição fosse hoje, o cenário estimulado para as duas vagas ao Senado em São Paulo seria o seguinte:

O levantamento ouviu 2.059 pessoas entre os dias 29 de agosto e 3 de setembro de 2025, com margem de erro de dois pontos percentuais.
O desafio do domicílio eleitoral
O resultado chama atenção porque Tebet construiu sua trajetória política em Mato Grosso do Sul, onde já foi deputada estadual, prefeita de Três Lagoas, senadora e candidata à Presidência da República em 2022. Para disputar uma cadeira pelo Senado em São Paulo, seria necessário transferir o domicílio eleitoral para o estado.
A legislação eleitoral brasileira exige que o candidato esteja filiado a um partido e tenha domicílio eleitoral no estado em que pretende concorrer pelo menos seis meses antes da eleição. Assim, caso decida entrar oficialmente na disputa paulista, Tebet teria de promover essa mudança ainda em 2026.