Corumbaonline
O Partido Social Democrata Brasileiro (PSDB) está com seus dias contados. Os dirigentes da sigla definiram que o partido deverá desaparecer, já no próximo mês, em fusão com o Partido Social Democrático (PSD) ou com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de acordo com a colunista Mônica Bergamo.
Os resultados das eleições de 2024 demonstraram o enfraquecimento do partido ao redor do Brasil. No ano de 2020, o PSDB já havia sentido a perda de 273 prefeituras; agora, a sigla sofreu maior impacto com a eleição de apenas 270 prefeitos no último pleito.
No Mato Grosso do Sul, porém, o partido ainda se destaca. Os tucanos governam o estado há dez anos e elegeram cerca de 56% dos mandatários dos executivos municipais no ano passado. Também elegeram a maioria dos candidatos a vereadores da região.
Em Corumbá, no entanto, perdeu o comando da prefeitura e a quantidade de membros no parlamento. Em 2021, cinco vereadores tucanos ocupavam as cadeiras do plenário municipal; neste ano, apenas dois, incluindo o presidente da casa, Ubiratan Canhete, o “Bira”, que assume incerteza sobre os seus passos, ou dos seus pares, mas indica tranquilidade diante da situação. “Nós temos uma data para respeitar a janela partidária, para trocar de partido. Quando acontece um caso deste é, justamente, a exceção da regra e eu não tenho a obrigatoriedade de definir um partido nesse ano ou ano que vem, então, nesse ponto, eu tenho essa tranquilidade”.
Para ele, a decisão será tomada com base nas relações com as lideranças regionais do PSDB. “A gente tem alguns líderes partidários, a figura do Reinaldo Azambuja, que eu respeito demais e tenho muita gratidão, que toma a decisão política. A gente procura se orientar com esses padrinhos, com esses mentores, e eu vou fazer esse caminho, mas eu só posso fazer isso depois que a gente souber que rumo o partido vai tomar porque nós partidários ainda não sabemos”.
